sábado, 21 de junho de 2014

Magret de Canard Aux Poire

Vamos ao prato principal Magret de Canard Aux Poire, ou seja, peito de pato acompanhado de pera.

O prato é muito fácil de preparar, o que demora mesmo é o cozimento das peras, por isso, aconselho começar temperando o magret, deixando que descanse depois na geladeira enquanto as peras cozinham.


Ingredientes:
Três peitos de pato (Magret de Canard);
Sal grosso a gosto;
Pimenta do reino moída na hora a gosto;
Três peras descascadas, cortadas ao meio e sem sementes;
3 pitadas de açúcar para cozinhar as peras;
Água quanto baste para cozinhar as peras (a água deve cobrir as peras);
1 pitada de açafrão (cúrcuma);
100 ml de aceto balsâmico;
1 colher de chá de açúcar.


Modo de Preparo:
Tempere os peitos de pato com sal e pimenta. Reserve.

Enquanto isso, em uma panela grande, cozinhe as peras na água com três pitadas de açúcar e uma pitada de açafrão. Lembrando que a água deve no máximo cobrir peras.

Deixe as peras cozinhando até quase a água virar uma calda (na verdade, a água vai quase secar, sobrando aproximadamente meio copo).

Em uma frigideira grande e fria, disponhas os peitos com o lado da gordura para baixo. Não precisa de óleo, pois o magret solta muita gordura. Deixe fritando por uns 8 minutos.

Antes de virar, faça alguns pequenos cortes para facilitar o cozimento da carne.

Vire do outro lado, deixe mais uns 7 minutos. Retire da frigideira e reserve.

Para não esfriar, deixei alguns minutos no forno aquecido enquanto preparava o molho que é mega rápido de fazer.

Na mesma frigideira, aproveite a gordura que restou e acrescente o aceto balsâmico, a calda das peras e a colher de chá de açúcar. Cozinhe no fogo até caramelizar. Se quiser corrija o sal.
Monte o magret em fatias no prato junto com a pera cortada em leque. Coloque o molho por cima do magret.

Sirva em seguida.

Rende três pratos.

Bon Appétit!!!








Vol-au-vent Aux Champignon Marchan D'Vin

Confesso que ainda estou fascinada pela cultura e pela cozinha francesas e na tentativa de matar um pouco a saudade, o menu de hoje foi francês.

De entrada preparei Vol-au-vent Aux Champignon Marchan D’Vin  e de prato principal Magret de Canard Aux Poire.

A receita da entrada que serve três pessoa segue a seguir, o prato principal está no próximo post.

Apenas para esclarecer o Vol-au-vent, comumente servido como entrada ou como canapé (numa versão menor) nada mais é que um folhado recheado, que no nosso caso é feito de creme de champignon e vinho.


Ingredientes:
450 gramas de massa folhada;
1 gema de ovo para pincelar;
1 colher de sopa de manteiga;
½ cebola média picada;
1 talo de alho poró cortado em rodelas bem finas;
1 colher de sopa de farinha de trigo;
50 ml de vinho tinto seco;
150 gramas de champignon cortados ao meio (o ideal é usar do fresco, mas acabei usando em conserva);
1 xícara de chá de creme de leite fresco;
1 tomate concassé (sem pele e sem sementes);
1 ramo de salsinha picada;
Pimenta moída na hora a gosto;
Sal a gosto.


Modo de fazer:
Aqueça o forno a 180 C° e unte uma fôrma com manteiga. Reserve.

Abra a massa folhada e com auxílio de um copo corte a massa, pincele a massa cortada e reserve, pois esta servirá de base para o Vol-au-vent.

Com o mesmo copo faça mais outros quatro cortes no restante da massa, não pincele essas. Pegue um copo menor (de cachaça, por exemplo) e faça outro corte nas quatro massas cortadas com o copo maior. Pegue as esferas e as empilhe em cima da base pincelada com ovo. A ideia é formar uma caixinha ou cesta para colocar o recheio.

Depois de montadas, pincele com ovo. Aproveite as bases menores que restaram (feitas com copos de cachaça), empilhando uma em cima da outra, colocando em cima da cesta tampando-a. Pincele com ovo.

Repita o procedimento, montando mais dois Vol-au-vent (A receita serve três pratos lembra?).

Leve ao forno por aproximadamente 20 minutos ou até dourar a massa.

Enquanto isso, prepare o recheio.

Em uma panela média, aqueça a manteiga e refogue a cebola junto com o alho poro até que fiquem dourados.

Acrescente a farinha de trigo e misture bem.

Acrescente o vinho aos poucos para não empelotar.

Coloque o champignon e continue mexendo.

Acrescente o creme de leite, o tomate e a salsinha.

Coloque a pimenta e finalize com sal.

Retire o vol-au-vent do forno colocando-o no centro do prato, tire a tampa e recheie com o molho, ao final coloque a tampinha por cima novamente. Sirva em seguida.








quinta-feira, 19 de junho de 2014

Paris II

Iniciamos nosso segundo dia em Paris tomando um básico café da manhã na rua, e para não perder tempo paramos na primeira lojinha de pães e pedimos além do tradicional café, crepe monsieur e baguete com gotas de chocolate.

Apesar de frio, o sol da manhã estava uma delícia e sem perder tempo, fomos para fora da loja e comemos em pé mesmo. Em seguida seguimos caminhando até à estação de metrô rumo à Torre Eiffel.

Assim que chegamos o tempo começou a ficar esquisito com vento e garoa, quando repentinamente começou a chover pra valer. Eu sou paulistana e mesmo assim fiquei abismada com o clima temperamental do lugar.

Bom, como a visita a torre não ia rolar, pelo menos não naquele momento, fomos para Galeries Lafayette uma espécie de Macy's.

Considerado verdadeiro templo de consumo, a famosa loja de departamentos tem de tudo um pouco desde artigos de moda feminina, masculina e infantil a produtos cosméticos, perfumes, maquiagens e joias. Lá é possível encontrar marcas de luxo como Chanel, Dior, Prada, dentre outras. Ah! Passamos no mercado de lá e inspirados com os quitutes e guloseimas aproveitamos para comprar algumas coisinhas e fazer um piquenique improvisado embaixo da Torre Eiffel.

Passada a chuva fomos até o Ópera Palais Garnier, uma casa de ópera, só para conhecer e tirar umas fotos, afinal o prédio é realmente lindo.

Dali, pegamos um metrô e antes de subir a Torre Eiffel, nos acomodamos numa parte dos jardins embaixo da torre para o nosso prazeroso piquenique, com direito a queijos, pães, vinho e macarons.

De barriga cheia e quase bêbados, decidimos que era hora de subir a torre e posso dizer que apesar de clichê o passeio vale realmente a pena, afinal, não é sempre que temos a oportunidade de ver Paris do alto.

Legal mesmo é que apesar de não termos feito reserva, até que subimos rápido.

Para quem não sabe a Torre Eiffel, símbolo da França, é uma torre treliça de ferro do século XIX, que demorou um pouco mais de dois anos para ficar pronta, já que começou a ser construída em 28 de janeiro de 1887 e foi inaugurada em 31 de março de 1889.

Depois desse passeio imperdível, resolvemos ir caminhando até o Museu Les Invalides, afinal, precisávamos urgentemente gastar as calorias ingeridas. Chegando lá vimos que o museu estava fechado, o que foi uma pena. Dizem que lá está enterrado Napoleão Bonaparte.

De lá, mais um pouco de caminhada até o Rio Sena para passear de bateu mouche com parada na Catedral de Notre Dame para tirar algumas fotos (no dia seguinte fomos de novo), onde está também a famosa ponte dos cadeados, em que os amantes e enamorados colocam cadeados simbolizando o amor eterno. Depois descobri que existem muitas outras pontes dos cadeados que cortam o Rio Sena.

Fiquei sabendo também que a prefeitura quer tirar esses cadeados, pois o peso deles prejudica a estrutura das pontes que correm o risco de cair, e se não estou enganada me parece que uma dessas pontes caiu semana passada devido o peso dos ditos cadeados.

De volta ao barco, passeamos mais um pouco pelo rio e voltamos em direção à Torre Eiffel para vê-la iluminada à noite (fica mais linda ainda). Apesar do frio de rachar, poder ver o pôr do sol do Rio Sena às 22h00min é realmente maravilhoso, pois a paisagem parece uma pintura de tão perfeita.


Depois de ficar debaixo de chuva e frio, aguardando a Torre Eiffel fazer a dança das luzes, só nos restava comer, por isso jantamos no Hard Rock Café que foi o que achamos aberto, afinal era bem tarde e comida gordurosa era tudo o que nosso corpo pedia naquele momento. Salve a bisteca e a batata frita!!!


menu do café da manhã

Galeries Lafayette

nossos macarons

diversos tipos de flor de sal, assim fica fácil escolher um

temperos

fazendo hora

vai um franguinho?


Ópera Palais Garnier

pequenos prazeres

Tão imponente

nosso piquenique

isso me fez lembrar da infância

Paris vista da torre

vista da torre

outra vista

nós em frente ao Museu Les Invalides

ponte dos cadeados, no próximo post falo da Catedral de Notre Dame

Não disse que parece uma pintura?

Olha ela aí de novo

Mais romântico impossível, é até clichê

pode parecer pecado em Paris, mas era o que precisávamos


Galeries Lafayette
40 Boulevard Haussman, 75009 Paris, França

Ópera Palais Garnier
8 Rue Scribe, 75009 Paris, França

Torre Eiffel
Champs de Mars, 5 Avenue Anatole France, 75007 Paris, França

Museu Les Invalides
129 Rue de Grenelle, 75007 Paris, França

Hard Rock Café
14 Boulevard Montmartre, 75009 Paris, França






domingo, 1 de junho de 2014

Salmão ao Molho de Mostarda Dijon

Inspirada pela viagem a Paris e em especial pela gastronomia, hoje preparei de almoço Salmão Grelhado ao Molho de Mostarda Dijon, muito usada na culinária francesa num primeiro momento pode causar estranhamento devido ao seu sabor mais marcante que a mostarda convencional, contudo, fazendo-se a combinação certa ela é perfeita no preparo de variados pratos.


Ingredientes:
4 pedaços de salmão fresco com pele;
Flor de sal trufado a gosto (adquiri em um mercado em Paris, mas se não tiver pode usar sal comum);
Suco de ½ limão (se o limão não estiver muito suculento use um limão inteiro);
2 colheres de sopa de azeite extra virgem;
Pimenta moída na hora a gosto;
1 cebola pequena bem picadinha;
1 colher de sopa de manteiga;
1 colher de sopa de mostarda Dijon;
100 ml de creme de leite;
2 colheres de sopa de leite integral.


Modo de preparo:
Primeiramente, com uma faca boa faça pequenos cortes no salmão no lado com a pele, pois assim o tempero penetrará melhor no peixe (não é para cortar ou fatiar o peixe, é apenas para fazer pequenos cortes).

Tempere o peixe com flor de sal ou sal dos dois lados, regue com o suco de limão dos dois lados.

Tempere com a pimenta e besunte o peixe com o azeite, deixe uns 30 minutos.

Ascenda o fogo  (médio) e com a frigideira ainda fria, coloque o salmão com a pele virada para baixo.

Deixe refogando, sem mexer no peixe por uns cinco minutos ou até que comece a dourar, uma dica é deixar que refogue até perceber que o peixe está a cozinhar dos lados (uma metade está cozinhado e a outra metade que está para cima está crua), então vire com cuidado o salmão e deixe dourar por mais uns cinco minutos.

Retire os pedaços de peixe da frigideira. Reserve.

Na mesma frigideira, aproveite a gordura que sobrou e acrescente a manteiga, refogue a cebola.

Coloque a mostarda, o creme de leite e o leite. Acerte o sal.

Sirva o peixe com a pele virada para cima, despeje o molho.

Acompanha arroz branco e uma salada.

Magnifique!


Paris I

Já tem um tempinho que não dou as caras por aqui, o motivo é porque estava viajando com a família, passando por Barcelona, Paris e Lisboa. Fazem apenas três dias que voltamos e já estou com saudades, e para matar um pouco a falta dessas três cidades maravilhosas, compartilharei no blog um pouco do que vimos, começando hoje por Paris.

Quando chegamos, apesar de ser primavera, chovia e fazia frio – a temperatura por lá em maio varia de 11 °C a 18 °C no máximo – e como já era hora do almoço, após deixarmos as malas no hotel fomos comer no Le Café Prud, um bistrô que apesar de simples é bem aconchegante.

Apesar da existente má fama dos franceses em se negarem a falar outra língua com os turistas que não seja o francês, fomos atendidos por uma garçonete super atenciosa que nos atendeu em inglês e ainda arriscou um obrigado em português.

Bom, começamos pela entrada, eu pedi presunto cru acompanhado de melão, o Daniel e a Bru escolheram uma espécie de suflê de queijos que estava divino – claro que experimentei - o meu cunhado foi de saladinha, enquanto que o meu sogro pediu uma torta de champignons que também estava muito boa.

De prato principal, fui de Steak Tartare, não me lembro exatamente o que os outros pediram, mas se não estou enganada acho que o Daniel e os meus sogros pediram massa acompanhada de escalope a milanesa, enquanto que a Bru e o meu cunhado foram de salsichão.

Achei interessante a apresentação do Steak Tartare, mas no que diz respeito ao sabor confesso que não achei grande coisa.

De sobremesa dividimos um Crème Brulée e um creme de queijo com geleia de frutas vermelhas, suficientes para adoçar a tarde e iniciarmos nossa aventura por Paris, começando pelo Louvre, um dos maiores e mais famosos museus do mundo. É lá que está a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, dentre tantas outras obras importantes incluindo a Afrodite conhecida como Vênus de Milo, cujo autor até hoje é desconhecido.

No caminho para o museu achei a cidade suja, mas não menos fascinante, tudo em Paris chama a atenção, desde a arquitetura dos prédios e monumentos até os parisienses com seu modo blasé de ser.

Chegando ao Luvre, nos demos conta que uma única tarde seria impossível ver todo o museu, por isso, optamos por visitar apenas a Mona Lisa e outras obras do primeiro andar e térreo.

Localizado no Palácio do Louvre, o lugar é realmente incrível, contando com um rico e importante acervo que conta a história da civilização ocidental e oriental.

Depois seguimos em direção a Champs Elysées, onde fizemos uma longa caminhada, passando por algumas lojas, uma pizzaria – para o jantar – e uma famosa doceria, a Ladurée conhecida pelos seus macarons, que segundo a lenda teria inventado o doce.

Entramos na loja e compramos apenas três macarons – custa 1,90 euros cada – não me lembro de quais os sabores, só sei que o doce era realmente dos deuses, nada parecido com o que eu já tinha comido.

Por volta das 22 horas fechamos o dia – lá os dias são incrivelmente longos nessa época do ano, começa escurecer por volta das 21h30min horas - no Arco do Triunfo que fica no final da Champs Elysées, o arco foi construído por Napoleão Bonaparte para homenagear suas conquistas.


A propósito a Champs Elysées é muito bonita durante o dia e lindíssima a noite, não é à toa que Paris é chamada de cidade luz.


Minha entrada presunto cru e melão

Menu

Suflê de queijos

Steak Tartare

Massa e escalope a milanesa

Sogrinha provando Crème Brulée

Creme de queijo com geleia de frutas vermelhas

Foto clássica no Louvre

Outra foto clássica, achei que tivesse sido original, só que não

Mona Lisa disputadíssima

A selfie não é de hoje

Afrodite

Eis a famosa avenida

Arco do Triunfo lá no fundo da Champs Elysées

Como resistir?

Felizes com a aquisição, um para cada e ainda tivemos que dividir

Café Prud
208 Rue Du Faubourg Saint Martin, Paris, 75010

Museu do Louvre
75058, Paris – France

Ladurée
75, Avenue dês Champs Elysées, 75008, Paris