O que tem hoje no jantar: Santos

Estivemos em Santos no último feriado, muitos podem torcer o nariz, mas lá tem muitas coisas legais para se fazer além de ir a praia. Dessa vez, decidimos ir ao Centro Histórico e dar uma passada no Museu do Café que fica no antigo edifício da Bolsa do Café.

Lá o visitante tem a oportunidade de fazer uma viagem no tempo e conhecer a trajetória do café no Brasil, desde a chegada das primeiras mudas da planta até a profissionalização das plantações e da mão de obra.

A visitação abrange a parte térrea e o andar de cima, onde há algumas salas com exposição de fotografias, textos e objetos, além de uma biblioteca.

No térreo, logo na entrada do Museu, damos de cara com o Salão do Pregão, local onde eram negociadas as sacas de café.

No final, nada melhor que tomar um café na cafeteria local e levar o um pouco do próprio para casa.

Após a visita, com o estomago nas costas, fomos almoçar no Quinta da XV, restaurante especializado na culinária portuguesa.

O restaurante é bonito com seus azulejos na parede e quadros de monumento e paisagens de Portugal, mas confesso que deixou a desejar. Ouvi falar muito bem da casa, porém, não sei se fomos num dia ruim ou se foi azar nosso... Mas, a verdade é que ficamos decepcionados, o atendimento foi super demorado, sem falar que eles estavam sem arroz e sem sobremesa. A comida demorou mais de uma hora para chegar.

Achei estranho, pois era horário de almoço e a casa estava cheia.

Enfim, o que eu gostei mesmo foi da Alheira, porção de linguiça portuguesa que desmancha de tão macia.

Mais tarde decidimos degustar a sobremesa no Café Paulista, o mais antigo e tradicional restaurante da Baixada Santista que já foi frequentado por Mario Covas, Jânio Quadros, dentre outros. Fundado em 1911, o lugar ainda preserva a atmosfera do passado, basta olhar para as paredes e perceber os suportes de louça para pendurar os chapéus dos cavalheiros ao lado das mesas.

Pedimos pudim de leite, café de coador e refrigerante. Até os garçons (fofíssimos) com sua forma cortês de atender e servir, davam uma sensação de nostalgia.

A impressão é que a casa parou no tempo, e isso é muito legal.

Apesar de só ter comido a sobremesa e tomado um café, adorei o lugar. Recomendadíssimo!!!

Para finalizar, fomos ao Estádio Urbano Caldeira na Vila Belmiro, a casa do Pelé e do Neymar que conta com um museu do time o“Memorial das conquistas”.