Após um período de recesso, o blog voltou de cara nova e
para começar nada melhor que falar sobre as férias, ainda que curtas, pois além
de recarregar as baterias, dormir um pouco mais e se deixar levar pela
preguiça, as férias são uma ótima oportunidade para viajar, conhecer lugares
diferentes, visitar amigos e parentes. Enfim, fazer tudo aquilo que você não
tem condições de fazer no seu cotidiano.
Bom, nessas curtas férias, após a correria do natal viajamos
para Belo Horizonte, onde conheci lugares interessantes passando por Brumadinho
e Ouro Preto que ficam ao lado, e de quebra ainda visitei uma querida amiga de
longa data.
Para começar, Belo Horizonte é uma cidade planejada e que apesar
de ser considerada a terceira maior do Brasil, não chega nem perto do caos de
São Paulo.
No primeiro dia fomos almoçar no boteco “Bar do Lopes”
localizado em uma esquina da Rua Prof. Antônio Aleixo e mesmo sem conhecer nada
de BH acertamos em cheio, pois o lugar além de bacana tem uma comida ótima por
um preço bem justo.
Eu fiquei com o Mexido, prato super bem servido que leva
arroz misturado com carne seca, farinha e feijão acompanhado de couve
refogada, ovo frito e torresmo, perfeito para a fome que eu estava.
Não me lembro muito bem, mas se não me engano o Dani pediu
um contrafilé com fritas, arroz e ovo frito, aliás, se tem uma coisa que
mineiro adora é ovo frito e torresmo. Como será que vai o colesterol do povo
mineiro?
A Bru preferiu ficar no tradicional strogonoff.
No dia seguinte, fizemos o circuito Niemeyer na região da
Pampulha passando pela “Igreja São Francisco de Assis” e “Casa do Baile”,
aproveitando para conhecer o bucólico “Jardim Botânico”.
A igreja arquitetada por Niemeyer com painéis de Portinari,
dispensa apresentação. É uma das igrejas mais simples que já conheci, mas é
justamente aí que mora a beleza do lugar, até porque ela nem precisaria de muita
coisa, pois além de emoldurada pela Lagoa da Pampulha e pelos jardins de Burle
Marx, suas curvas foram projetadas pelo maior arquiteto que este país já teve,
enquanto que seus painéis incríveis foram feitos por nada mais nada menos que
Cândido Portinari.
A “Casa do Baile” foi construída em 1943 também pelo Oscar
Niemeyer, onde as curvas da edificação acompanham a Lagoa da Pampulha.
Para quem gosta de arquitetura e urbanismo a visita é um
prato cheio.
Também aproveitamos para passar pelo “Mineirão”, mas estava
fechado, deixando a gente com mais vontade de entrar e ver como ficou depois da
reforma.
Tentamos almoçar no “Mercado Central”, porém, estava lotado
de modo que apenas demos uma volta, deixando para retornar no último dia para
fazer algumas compras (Cachaças, queijos, doces e pimentas). Confesso que achei
que fosse igual ao nosso Mercado Municipal – que ingênua – mas gostei mesmo
assim, principalmente porque os preços no mercadão de BH são praticáveis ao
contrário do mercadão daqui. Outra coisa que achei incrível foram os animais
vendidos no “Mercado Central”, nunca tinha visto nada igual. Tinha até
galinha!!!
À noite, comemos o melhor Frango ao Molho Pardo de BH servido no “Maria
das Tranças”. Com preço razoável, o delicioso e muito bem servido prato individual
na verdade serve três pessoas. Como ainda sobrava um pequeno espaço no estomago,
de sobremesa pedi doce de leite acompanhado de cidra e uma fatia de queijo
branco, mais mineiro que isso impossível.
Surpreendente foi o Memorial Minas Gerais Vale, uma mistura
de Pinacoteca e Museu da Língua Portuguesa, na verdade um dos mais legais
museus interativos que já visitei. O melhor de tudo é que a entrada é franca.
Também localizado na região central está a famosa Praça da Liberdade e o Edifício Niemeyer, valendo uma pausa para o descanso e algumas fotos.
Mais tarde já no município de Brumadinho fica “Inhotim”, uma espécie de
parque ecológico e museu a céu aberto em que o enorme acervo se mistura as
espécies nativas, resultando numa experiência única.
Lá ainda conta com opções diversas de gastronomia, que no
nosso caso o escolhido foi o “Bar do Ganso”, cuja decoração feita pelo
proprietário confere um ar retrô ao local.
Para recarregar as energias do passeio pelo parque, pedimos
sucos e uma banana flambada que estava simplesmente divina.
No dia seguinte, pé na estrada em direção a Ouro Preto, considerado patrimônio histórico da humanidade é conhecida por suas lendas de fantasmas.
Visitá-la é uma viagem pela história do Brasil, apenas para exemplificar é na Praça Tiradentes localizada no centro da cidade, que foi exposta a cabeça de Joaquim José da Silva Xavier o Tiradentes.
Visitá-la é uma viagem pela história do Brasil, apenas para exemplificar é na Praça Tiradentes localizada no centro da cidade, que foi exposta a cabeça de Joaquim José da Silva Xavier o Tiradentes.
Para conhecer as belas igrejas, além de disposição é
aconselhável o uso de calçados confortáveis, por causa das famosas ladeiras e das ruas que são
feitas de paralelepípedos.
Ah! Com exceção de uma igreja que fica no topo da cidade,
todas acabaram virando museu, onde se cobra por volta de R$ 8,00 a entrada.
Portanto, se quiser visitar todas as igrejas prepare o bolso.
Para almoçar, escolhemos o restaurante “Casa do Ouvidor”, local agradável e que serve boa comida mineira, mas não extraordinária, por um
preço acessível.
De volta a BH, fomos jantar no “Ah! Bon” restaurante afetado
que serve pratos das cozinhas italiana e francesa. A comida é boa, mas não imperdível.
No último dia, além de voltarmos ao Mercado Central, demos
uma passadinha na famosa Rua Professor Otávio Magalhães, mais conhecida como "Rua
do Amendoim", em que basta desligar o
carro para ele começar a subir a rua sozinho.
Não faltam explicações lendárias a respeito, mas na verdade
tudo não passa de ilusão de ótica, já que a tal subida na verdade é uma
descida, mas vale a diversão.
Enfim, adoramos Belo Horizonte e o que a cidade proporciona,
voltaria lá com certeza principalmente pela hospitalidade e a simplicidade
mineira.
Mexido do Bar do Lopes
Pedida do Dani no Bar do Lopes
Igreja São Francisco de Assis
Casa do Baile
Melhor Frango ao Molho Pardo - Maria das Tranças
Sobremesa no Maria das Tranças
Memorial Minas Gerais Vale
Memorial Minas Gerais Vale
Memorial Minas Gerais Vale
Inhotim
Banana Flambada no Bar do Ganso
Uma das tantas igrejas com as obras de Aleijadinho
Casa do Ouvidor
Praça Tiradentes
Bar do Lopes
Rua Prof. Antônio Aleixo, 260
Lourdes - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3337- 7995
Igreja São Francisco de Assis
Av. Otacílio Negrão de Lima, 3.000
Pampulha -Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3427-1644
Casa do Baile
Av. Otacílio Negrão de Lima, 751
Pampulha - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3277-7443
Jardim Botânico
Av. Otacílio Negrão de Lima, 8000
Pampulha - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3277-7100
Estádio do Mineirão
Av. Antonio Abrahão Caram, 1001
Pampulha - Belo Horizonte/MG
Mercado Central
Av. Augusto de Lima, 744
Centro - Belo Horizonte/MG
Maria das Tranças
Rua Professor Moraes, 158
Savassi - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3261-4802
Memorial Minas Gerais Vale
Praça da Liberdade, s/n
Funcionários - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3343-7317
Inhotim
Rua B, 20 Inhotim
Brumadinho/MG
inhotim.org.br
info@inhotim.org.br
Telefone:(31)3571-9700
Bar do Ganso
Rua B, 20 Inhotim
Brumadinho/MG
Telefone:(31)3571-0340
Casa do Ouvidor
Rua Direita, 42
Centro - Ouro Preto/MG
telefone: (31) 3551-2141
www.circuitodoouro.org.br
Telefone: (31) 3287-4245
Ah! Bon
Rua Fernandes Tourinho, 801
Lourdes - Belo Horizonte/MG
Telefone: (31) 3281-6200
Parabéns, a reformulação do blog foi boa! Mas, essa gente só come!
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